27 novembro 2013

O boato do tira-camisa

Adenda às 17:28: recorde um texto meu intitulado "Ferro de engomar: fusível social/Chupa-sangue no imaginário periurbano da província de Maputo/Seis fenómenos aparentados de crise, privação, trauma e alegoria", publicado numa das edições do semanário "Savana" e reproduzido na minha página do "Academia.edu", aqui.
Adenda 2 às 18:24: trata-se, agora, de encontrar as infra-estruturas sociais à retaguarda do boato e da intranquilidade gerada, especialmente entre os jovens, o que tentarei fazer proximamente.
Adenda 3 às 20:21: todas as nossas estações televisivas falaram dos tumultos da Beira. O que se passou realmente? Houve recrutamento militar compulsivo? Onde? Vimos um carro militar. A fazer o quê? A fazer recrutamento à força. Todos viram o recrutamento e ninguém viu. Se se pergunta onde alguém viu, responde esse alguém, em grupo, em uníssono, que alguém disse que viu, etc. Toda a clássica estrutura de um boato, toda a estrutura de um boato tipo "chupa-sangue", sobre o qual escreverei.
Adenda 4 às 20:26: certos jornais, os habituais blogues do copia/cola/mexerica e redes sociais estão cheios de um boato cuja análise foi e é sistematicamente marginalizada.
Adenda 5 às 20:34: falando esta tarde na cidade da Beira, o presidente do MDM, Deviz Simango, foi suficientemente lúcido e inteligente para evitar cair na transformação do boato em realidade.
Adenda 6 às 21:29: no portal da "Rádio Moçambique", aqui.
Adenda 7 às 05:09 de 28/11/2013: a estrutura do boato reproduzida daqui:
Adenda 8 às 08:41 de 28/11/2012: foto do "Notícias" digital de hoje:

1 comentário:

nachingweya disse...

Se a polícia está a cumprir o seu dever matando o povo que diferença haverá entre o governo de Guebuza e o do presidente Jean Bedel Bokassa , ou o do presidente Mobutu Sese Seko?